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O Espiritismo Moral

L a n ç a m e n t o

O Espiritismo Moral

Yvonne A. Pereira / Wagner Gomes da Paixão

Foi quando, num arroubo oportuno e feliz de Arnaldo Rocha, surgiu uma proposta que agora toma corpo, tocando-nos de júbilo e alegria ao entregá-la ao grande público encarnado, em forma de livro. Disse à querida Yvonne o nosso valoroso amigo que privara tão intimamente com Chico Xavier nos idos dias de luz de Pedro Leopoldo: “Yvonne, minha filha, você é considerada com justo merecimento um dos baluartes espírita e mediúnico entre nossos companheiros da Crosta, sempre fiel aos Espíritos e a Allan Kardec… Então lhe pergunto: temos um amigo querido que já lhe recebeu duas obras que tive a alegria de ler e comentar com amigos próximos ainda encarnado. Quem sabe se neste momento de confusão e lusco-fusco, de tanta fantasia e interesse pessoal vicejando em nosso meio espiritista, você produziria com seu gênio e sua verve doutrinária um trabalho que demonstrasse, ao estilo de seus escritos na imprensa espírita de sua época, o quanto o Espiritismo em sua base é necessário e capaz moralmente de transformar as pessoas, conduzindo-as a um novo tempo de paz?!”

14×21 cm – 188 páginas – R$ 30,00

 

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Bases Doutrinárias - Rede Amigo Espírita

BASES DOUTRINÁRIAS – REDE AMIGO ESPÍRITA

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Estudo ao vivo toda terça-feira às 18h30
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Chico Xavier: Um médium iluminado

A força do Espiritismo. Live dia 14/06 com Wagner Paixão.

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Depoimento de Honório Abreu sobre a importância histórica do Evangelho na obra de Kardec e de Emmamuel

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O Espiritismo e a Renovação Social

“O Espiritismo não cria a renovação social; a madureza da Humanidade é que fará dessa renovação uma necessidade. Pelo seu poder moralizador, por suas tendências progressistas, pela amplitude de suas vistas, pela generalidade das questões que abrange, o Espiritismo é mais apto, do que qualquer outra doutrina, a secundar o movimento de regeneração; por isso, é ele contemporâneo desse movimento. Surgiu na hora em que podia ser de utilidade, visto que também para ele os tempos são chegados; se viera mais cedo, teria esbarrado em obstáculos insuperáveis; houvera inevitavelmente sucumbido, porque, satisfeitos com o que tinham, os homens ainda não sentiriam falta do que ele lhes traz. Hoje, nascido com as ideias que fermentam, encontra preparado o terreno para recebe-lo; os espíritos cansados da dúvida e da incerteza, horrorizados com o abismo que se lhes abre à frente, o acolhem como âncora de salvação e consolação suprema.

Grande, por certo, é ainda o número dos retardatários; mas, que podem eles contra a onda que se alteia, senão atirar-lhe algumas pedras? Essa onda é a geração que surge, ao passo que eles se somem com a geração que vai desaparecendo todos os dias a passos largos. Até lá, porém, eles defenderão palmo a palmo o terreno; haverá, portanto, uma luta inevitável, mas luta desigual, porque é a do passado decrépito, a sair em frangalhos, contra o futuro juvenil; será a luta da estagnação contra o progresso, da criatura contra a vontade do Criador, uma vez que chegados são os tempos por ele determinados.”

(Allan Kardec, A Gênese, Cap. XVIII, Itens 25 e 26)

Ao observador atento e culto, que aprende com a História mas igualmente com os fundamentos inamovíveis das divinas revelações – referimo-nos àqueles que sabem extrair dos textos sagrados o seu conteúdo de moral e de genuína espiritualidade, ainda que não dominem completamente os temas e nem sempre sejam religiosos no sentido tradicional –, repetimos, para esses, o progresso social é um fenômeno natural que se processa no tempo e pelas circunstâncias, amadurecendo o senso humano dos povos e de seus mais destacados cidadãos. Nunca a religião conseguiu estabelecer a harmonia política, porque em lançando mão dos fundamentos religiosos, notadamente de Jesus e sua Doutrina, homens ambiciosos e inescrupulosos, ávidos de comando e poder, fizeram sofrer populações e viciaram as fontes dadivosas da vera religião com suas estratégias levianas e zombadoras de Deus.

O progresso social é apanágio das lutas incontáveis entre ditadores e cruéis representantes, eivados de egoísmo e de orgulho por distintivo moral, e a população comandada, geralmente passiva e em seguida revoltada com os desmandos e injustiças sociais. Desse confronto, que nos remete à Lei de Destruição, nasce o senso moral, que aponta o proveito entre as partes, porque a sagacidade e a ambição, em essência, predispõem ao discernimento e à coragem realizadora sem as quais o mundo dormiria estanque entre domínio opressor e escravização masoquista. Do sofrimento dos povos, contando homens, mulheres, crianças e velhos, desenvolve-se a resistência e a fé, a humildade e o sentimento solidário, sem os quais de nada valeriam as expiações vivenciadas e todas as marcas que libertam espiritualmente os que verdadeiramente aprendem com esse cativeiro social. É claro que os sádicos senhores que dominam os oprimidos são os que mais sofrerão o jugo do mecanismo escravagista que impõem aos semelhantes, já que operam coletivamente e suas culpas morais extrapolam os delitos comuns, cometidos entre uma pessoa e outra apenas. Todavia, são mecanismos depuradores, porque mesmo assumindo crimes tão hediondos e contra populações inteiras, após o “batismo” do Evangelho de Jesus que se tornou universal na Terra, mesmo não sendo adotado por religião de pessoas e povos, esses cruéis dominadores conhecerão o ostracismo e a humilhação, o escárnio e a completa desativação de sua loucura pelo poder, até ao ponto de converter essa “força cega e perversa” em vocação para servir, sem se importar consigo próprio. É assim que surgem os grandes líderes e os grandes missionários que abrem caminhos de progresso a todos. E é por essa mecânica de Lei de Causa e Efeito que as gentes e os povos se qualificam moralmente, para secundarem os legítimos servidores do progresso, pois a obra de renovação social é trabalho de liderança e de coadjuvação popular. Em todo o processo o tempo é condição inarredável, considerando que não se aproveita fruto verde, mas regala-se com o fruto maduro.

Se a Terra é um palco de guerras civis e de nação contra nação, e os homens utilizaram até mesmo as fontes reveladoras da Revelação Espiritual para se matarem e competirem, embora alguns líderes falsos e ainda incapazes de secundarem os genuínos planos de Jesus para o mundo ameacem se guerrear, colocando povo contra povo e nação contra nação, por motivos meramente vaidosos e de ambição, chegou o tempo em que o “direito” é a força, pois o relativo amadurecimento moral da família humana decidirá pela diplomacia e pela justiça social. Gradativamente, nações modificarão suas disposições econômicas e políticas, por força da consciência moral globalizada de seus habitantes, seja nos processos eletivos e de convivência, seja por efeito da massiva reencarnação de Espíritos mais lúcidos e mais vocacionados aos bons costumes, avessos ao derramamento de sangue e à escravização das sociedades aos modelos exploradores e destruidores dos valores humanos.

Este é o cenário em que o Espiritismo, como promessa de Jesus aos homens, em sua feição de Consolador terá papel de destaque, não como religião comandada por homens ainda tendenciosos e tocados de vaidade, mas como fundamento da Regeneração, que se caracteriza por consciência desperta e ativa no meio social, aproximando os homens e dotando-os de um arbítrio discernido e eminentemente moral. Foi por isso que Kardec afirmou que não cabe ao Espiritismo “criar a renovação social”, pois os princípios espíritas, que libertam e reeditam em pureza e beleza a moral do Evangelho de Jesus, será a força capaz de inspirar e suprir, por lógica evolutiva e consciência espiritual, todos os esforços de homens e mulheres que se destacarem no processo de humanização e justiça das sociedades terrenas.

Ao Espiritismo, em sua dinâmica expressão de Verdade e Amor, cabe o serviço de inspiração e fortalecimento das almas conscientes de Deus e de seu dever de amor e solidariedade para com o próximo!

YVONNE A. PEREIRA

Mário Campos, MG, 08 de junho de 2020

(Mensagem psicografada pelo médium Wagner G. Paixão)

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NA ESCOLA TERRESTRE

“Porém, os males mais numerosos são os que o homem cria pelos seus vícios, os que provêm do seu orgulho, do seu egoísmo, da sua ambição, da sua cupidez, de seus excessos em tudo: aí a causa das guerras e das calamidades que estas acarretam, das dissensões, das injustiças, da opressão do fraco pelo forte, da maior parte, afinal, das enfermidades. Deus promulgou leis plenas de sabedoria, tendo por único objetivo o bem; em si mesmo encontra o homem tudo o que lhe é necessário para cumpri-las; a consciência lhe traça a rota, a lei divina lhe está gravada no coração e, ao demais, Deus lha lembra constantemente por intermédio de seus messias e profetas, de todos os Espíritos encarnados que trazem a missão de o esclarecer, moralizar e melhorar e, nestes últimos tempos, pela multidão dos Espíritos desencarnados que se manifestam em toda parte. Se o homem se conformasse rigorosamente com as lei divinas, não há duvidar de que se pouparia aos mais agudos males e viveria ditoso na Terra. Se assim não procede, é por virtude do seu livre arbítrio: sofre então as consequências do seu proceder.”
(Allan Kardec, A Gênese, Cap. III, item 6)

Considerando que o planeta Terra é a obra do Criador elaborada através de Jesus Cristo para acolhimento de quantos Espíritos nela se depurariam para sua incursão nos planos divinos da Imensidade, todos os fenômenos que infelicitam e atormentam a família humana encarnada no globo, além de todas as almas que permanecem escravizadas à Crosta em situações desequilibradas e desequilibrantes são de sua responsabilidade, tendo em vista o livre arbítrio já conquistado por cada um.

Existem dois meios efetivos de influenciação do habitat terrestre: a ação direta do homem em a Natureza, dizimando-a ou viciando-a por efeito de suas ambições e desconhecimento das leis que a regem, e através das emissões mentais de seus pensamentos diários, constantemente repetidos. O efeito da ação humana sem estudo e por mero interesse comercial intoxica as fontes naturais e perverte a ordem harmônica da cadeia hoje denominada ecossistema. Esse, em termos objetivos, visível e previsível é o motivo material das catástrofes que se abatem sobre todos os países e todos os povos, com variantes segundo a natureza do meio em que sobrevivem. O outro motivo é a densidade e o teor venenoso dessa densidade laborada pelo conjunto de pensamentos liberados pela maioria ainda viciada ou pervertida pela manipulação inescrupulosa de governos, mídias e religiões sem alma, que apenas visam o interesse pessoal e de grupos elitistas, completamente entregues ao desrespeito pela obra do Criador.

No elenco das calamidades físicas, vemos o desequilíbrio das águas das chuvas, dos mares, das secas, do ar pela poluição, das terras intoxicadas e empobrecidas, da extinção de espécies vegetais e animais e a proliferação de pragas que respondem pelo excesso, já que a cadeia harmoniosa e controladora dessas ocorrências foi quebrada pelo homem, e daí por diante. Na outra órbita de ação nefasta, encontramos a psicosfera favorável à proliferação de obsessores desencarnados que estimulam a violência e o desnível moral entre os encarnados, autorizando enfermidades e mesmo a loucura, pois há vibriões e larvas psíquicas em atuação sobre as mentes humanas por efeito desse conluio tóxico e imoral entre desencarnados e encarnados. O poder variante e mutável de vírus diversos, de bactérias e congêneres – já bastantes estudados pela ciência do mundo – é efeito da proliferação desses elementos astrais que a psicosfera doentia e pesada do mundo, geralmente alimentada por ódios, ciúmes, invejas, sensualismo irresponsável, leviandade moral, indiferença, cupidez e todas as aberrações nascidas o egoísmo e do orgulho.

Os surtos psíquicos, quando coletivos, são expressões dessas intoxicações deletérias que, como ondas poderosas e avassaladoras, carregam consigo as almas empedernidas e folgadamente entregues à frouxidão moral, como forma de intensificar a sua enfermidade e obriga-la a providências saneadoras pelos sofrimentos impostos. Aí funcionam as obsessões e essas obsessões, se criteriosamente estudadas, revelarão a natureza moral em decadência e todas as consequências disso, envolvendo as forças orgânicas do indivíduo e as forças fisiopsíquicas do meio terreno, onde se poderá identificar os vibriões psíquicos e as larvas por matrizes dos vírus letais que assombram a História Humana de tempos a tempos.

A eugenia e todos os estudos científicos do mundo são importantes e válidos para coibir as proliferações danosas e inesperadas, mas o moral dos homens e mulheres da Terra será responsável efetivo por sanear a psicosfera tão doentia e permitir o verdadeiro progresso e bem-estar de todos, em todas as nações, porque então a justiça e a humanidade real serão implantados, como plataforma ideal para o florescimento do Evangelho vivo!

YVONNE A. PEREIRA

(Mensagem psicografada por Wagner Paixão, em Mário Campos, MG, em 18/04/2020).

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A “Visão Espírita de Jesus” – TV NOVA LUZ – 20/04/2020

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Chico Xavier

CONFIANÇA EM DEUS

Minhas irmãs e meus irmãos, Deus nos abençoe e nos fortaleça nestes tempos de provações coletivas na Terra!

Em meio às preces que se elevam, da crosta para os Cimos da vida imortal, ouvimos nós, os amigos domiciliados no Mais Além, a indagação de muitos, às vezes a nós próprio, sobre os destinos humanos, frente à onda avassaladora de um vírus que muda completamente os hábitos e as necessidades dos nossos irmãos encarnados…

Cogita-se ser uma expiação coletiva ou mesmo tratar-se de castigo divino, dentro de uma interpretação ainda eivada de misticismo religioso dos velhos tempos e da mágica atribuída a seres perversos ou a seres elevados, como se a ordem das existências físicas estivesse submetida a decisões exteriores e práticas caprichosas de novos “deuses”…

Não, meus amigos! O que ocorre neste momento com a humanidade terrena é fruto de suas experiências, de suas escolhas, dentro daquela harmônica pauta do livre arbítrio, dando a cada um segundo as próprias obras. Não há maldição, nem desvio, nem interferência indevida de seres extraterrestres, mas exatamente a consequência dessa evolução trabalhada por cada coração que pulsa no mundo, numa escalada crescente de desafios e aprendizados que vem de remotíssimas eras, quando o homem, mal saído das providências criadoras de Deus, apenas ensaiava, pelo instinto, as suas promissoras prerrogativas de inteligência e moral.

A prova coletiva que a todos obriga cuidar-se e zelar pela sobrevivência dos demais, em bases de consciência e solidariedade, sem dúvida é um passo vigoroso pela humanização efetiva das sociedades em todos os países, mas, só por si, não resolverá os problemas graves e endêmicos do egoísmo e do orgulho que mantêm a nossa morada planetária em nível ainda deficitário de progresso e elevação moral. Após o período de cuidados e do medo que reprime as manifestações passionais e voluntariosas, muitos irmãos nossos retornarão, ferozes, aos cálculos e maquinações nem sempre honestos e recomendáveis a um cristão, para auferir vantagens imediatistas sobre os demais. Todavia, quantas almas estarão tocadas por reflexões profundas, por sentimentos mais humanos e mais espiritualizados, não propriamente por efeito de uma fé religiosa exterior, porém daquela confiança genuína em nosso Pai e dotada de um respeito até então desconhecido ou negado pela vida, pela obra da Criação em seus contornos mais santos e sublimes!…

Não reconhecemos, até por experiência pessoal, embora tenhamos consciência de nossa pequenez perante o Universo de amor e luz do Pai, nenhuma fórmula exterior ou de natureza miraculosa que possa substituir suor e lágrima na empreitada de elevação e aprimoramento que nos é dever e imperativo na Criação. Não há nada mirabolante ou sensacionalista que seja real e mereça nossa consideração de cristãos ou espíritas-cristãos a ponto de substituir o legado de Jesus – todo ele moral – para que aufiramos valores e deleites seja na Terra ou alhures!…. Nenhuma ação ou manifestação extraterrena, por mais fantástica pareça aos olhos ainda incultos dos homens, poderão atuar deliberadamente sobre a humanidade ou influenciar diretamente a liberdade que cada qual de nós possui, dentro dos limites evolutivos alcançados, porque Jesus, a maior autoridade que já pisou em espírito e corpo na Terra, nunca lançou mão de expressões mágicas ou futuristas, por mais deslumbrantes fossem, para nos educar e nos demonstrar o Amor do Pai, atendo-se à sublime moral que exemplificou e explicou da manjedoura singela à cruz de seu martírio por todos nós, prosseguindo em Espírito e Verdade da Vida gloriosa a sua missão salvadora, empenhando-se pessoalmente por cada um de nós, sem desalento e sem qualquer exclusão, até que nos tornemos filhos de Deus, em plena consciência das virtudes que dEle herdamos e haveremos de valorizar!

A vida continua, a luta continua… E no realismo das provas que nos são condições de aprendizado e superação íntima, ergamos a fronte e busquemos a bênção de Deus por atitude de confiança e sincera humildade!

Sigamos com fé e amor entre nós, certos de que Jesus vela por toda a
Humanidade!

Do irmão e menor servidor de todos,

CHICO XAVIER

Mário Campos, MG, 26 de março de 2020.

(Mensagem psicografada por Wagner G. Paixão).

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Emmanuel

AUTOCONHECIMENTO

Por mais respeitáveis e oportunos os mecanismos didáticos que se auguram meios eficazes para o conhecimento de si mesmo, devemos ponderar que ainda encontramo-nos, em Humanidade, muito distantes do contato divino com a essência da vida, imersa no cipoal de registros e desejos que nos caracterizam, quase em maioria na Terra, o modus vivendi…

Imortalizada por Sócrates, a proposta do “conhece-te a ti mesmo” envolve, para além do desejo sincero, as malhas do destino forjado em incontáveis reencarnações e todos os vínculos estabelecidos entre sombras e luzes das personalidades animadas no tempo…

O genuíno autoconhecimento, distante dos cálculos imediatistas e das emoções periféricas que ainda dominam os desejos humanos, se opera na profunda renúncia que se implanta por consciência desperta – aquela que converte o homem em Espírito e o Espírito em servidor da Criação.

Quando Saulo, convertido em Paulo, proclama que já não vive, mas o Cristo nele vive, atinge o grau maior e essencial do autoconhecimento, por efeito da gama de sofrimentos experimentada entre incompreensões e açoites, prisões e solidão.

Quando Maria, a filha de Magdala, renuncia o seu status quo e perambula como mulher comum pelas vielas da dor e da miséria de seu tempo, converte-se à Verdade e ao assumir a lepra, pela convivência com os leprosos, percebe, de si para si mesma, o conhecimento da própria natureza divina, sem capas e sem subterfúgios, imortalizando-se, em sublime libertação.

A moda moral dos tempos que correm, enfeitada de algum espiritualismo, franqueia através de jornadas bem humanas o autoconhecimento. São ensaios, verdadeiras caricaturas, quais as que as instituições religiosas de todos os tempos propuseram, para gáudio do poder temporal e das vaidades ululantes…

Todavia, o problema da iluminação, pela via do autoconhecimento, vige nos estados de consciência que tão-só o Evangelho, em Espírito e Verdade, enseja aos que “fazem a vontade do Pai”, e não apenas falam dessa divina vontade.

A luta redentora é ainda e por muito tempo, a imagem da Via Crucis rumo ao Gólgota cruel, mas sem esse quadro árido, duro e verdadeiro dos sacrifícios de Jesus, a ilusão tecerá entre sofismas e evasivas os roteiros pseudo-sábios que, infelizmente, intoxicam os incautos e já tendenciosos, consagrando no mundo os clamorosos desvios morais de quantos são chamados às luzes da Boa Nova…

Acima de conveniências e comodidades, enfrentemo-nos e busquemos na mensagem do Cristo a seiva da Vida Abundante!

EMMANUEL

(Mensagem psicografada pelo médium Wagner Gomes da Paixão durante reunião pública do Grupo Espírita da Bênção, em Mário Campos, MG, no dia 24 fevereiro de 2020).

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Reuniões Públicas

ESTUDO DO 1º CAPÍTULO DO GÊNESIS DE MOISÉS – 29 02 2020 – Márcio Cruz – Wagner Paixão