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O EVANGELHO POR DENTRO – COMO ESTUDAR O EVANGELHO DE JESUS À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA

O EVANGELHO POR DENTRO – COMO ESTUDAR O EVANGELHO DE JESUS À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA

 

Estudo do Evangelho – Agradáveis surpresas

Leonardo Lara Ribeiro

Sim: o estudo do Evangelho tem-nos guardado agradáveis surpresas. Já se vão alguns anos desde que conhecemos pela primeira vez o “Miudinho”, quando “Seu” Honório (1) nos apresentava num quadro, versículo a versículo, a possibilidade de ir mais fundo na compreensão dos textos bíblicos, através dos ensinamentos espíritas. A leitura e a reflexão em torno do Antigo e do Novo Testamentos já nos eram familiares desde a adolescência, mas aquela maneira de estudá-los trazia-nos o estímulo à busca da sua simplicidade, como uma maneira de querer chegar à síntese daqueles ensinos, encontrando a essência que nos tocaria mais e melhor.

Devemos confessar que essa percepção foi se construindo pouco a pouco, nos anos seguintes em que fomos nos dedicando, com a colaboração de tantos outros companheiros, a estudar o Evangelho à luz da Doutrina Espírita. Com certeza não tínhamos apreendido de início a amplitude do recurso que se nos apresentava então. E é certo que permanecemos descobrindo mais e mais, pois essas agradáveis surpresas de que falamos nos têm chegado ainda e sempre.

Não sendo assim, como entender a ocorrência recente de encontrarmos próximo à nossa residência, numa caminhada cotidiana, um versículo que nos chamaria a atenção para a constante descoberta que é estudar o Evangelho! Na entrada de uma igreja cristã estava uma faixa em que se convidavam os fiéis a um determinado culto. Citava-se um versículo de um profeta do Antigo Testamento:

“Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes.” Jeremias 33:3

Esse versículo ficou ressoando em nossa mente. A expressão “que não sabes” atingiu-nos em particular. Então há coisas que não sabemos? É certo que temos aquele conceito já firmado de que sempre estamos aprendendo, de que há muito ainda a conhecer. Mas a leitura desse versículo nos trouxe uma percepção mais profunda do assunto, tocando-nos numa instância mais essencial. Talvez a sequência e a dedicação aos estudos tenham nos deixado a ilusória percepção de que já detínhamos uma compreensão global do que nos ensina o Evangelho. Recordamo-nos então de reflexões recentes, algumas das quais tivemos a oportunidade de apresentar numa casa espírita fraterna, e de outras que pudemos compartilhar com corações amigos nas agradáveis noites de estudo do Evangelho junto a pacientes do Hospital Espírita André Luiz, em Belo Horizonte. Observamos como que, em todas essas oportunidades, algum ponto do ensino evangélico havia nos tocado em particular. Desdobramentos da fala de Jesus foram visualizados e aspectos que antes se nos apresentavam de simples compreensão revelaram-se à nossa percepção mais profundos, com grandes potenciais de ampliação e descoberta.

Concluímos então pelo acerto de Allan Kardec em nos esclarecer que a chave que permite apreender o sentido das palavras do Cristo, explicando com facilidade o seu ensino, encontra-se completa na Doutrina Espírita. (2)

Procurando então nos dedicarmos com mais método ao estudo do Evangelho, uma possibilidade de aprofundamento se nos apresenta com o cotejo de textos bíblicos, doutrinários e subsidiários. Muitos estudiosos do Espiritismo têm apresentado compilações de referências que auxiliam no desenvolvimento de nossa percepção em torno de um determinado ponto do ensino evangélico. A própria obra O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, pode ser entendida nesse contexto, pois sua organização apresenta em cada capítulo o estudo de determinadas passagens bíblicas que têm aspectos em comum, o chamado “colar de pérolas”. (3) Após os textos bíblicos, Kardec apresenta suas considerações em torno do assunto, fechando cada capítulo com o item “Instruções dos Espíritos”, em que os Espíritos Superiores comparecem dando seu esclarecimento sobre o tema.

Temos percebido ser muito produtiva essa construção trina nos estudos: a conjunção de referências bíblicas, doutrinárias e subsidiárias. Dentre estas últimas, notadamente cita-se a obra coordenada pelo Espírito Emmanuel, através do médium Francisco Cândido Xavier.

Um exemplo dessa conjunção pode ser dado a partir do próprio versículo do Antigo Testamento apresentado acima:

Referência bíblica (Antigo Testamento): “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes.” Jeremias 33:3

Referência bíblica (Novo Testamento): “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” João 14:26

Referência doutrinária: “Se o Cristo não disse tudo quanto poderia dizer, é que julgou conveniente deixar certas verdades na sombra, até que os homens chegassem ao estado de compreendê-las. Como ele próprio o confessou, seu ensino era incompleto, pois anunciava a vinda daquele que o completaria; previra, pois, que suas palavras não seriam bem interpretadas, e que os homens se desviariam do seu ensino; em suma, que desfariam o que ele fez, uma vez que todas as coisas hão de ser restabelecidas: ora, só se restabelece aquilo que foi desfeito.” (4)

Referência subsidiária: “Enquanto o espírito do homem se engolfa apenas em cálculos e raciocínios, o Evangelho de Jesus não lhe parece mais que repositório de ensinamentos comuns; mas, quando se lhe despertam os sentimentos superiores, verifica que as lições do Mestre têm vida própria e revelam expressões desconhecidas da sua inteligência, à medida que se esforça na edificação de si mesmo, como instrumento do Pai. Quando crescemos para o Senhor, seus ensinos crescem igualmente aos nossos olhos.” (5)

Como não perceber a correlação entre esses quatro textos? O profeta do Antigo Testamento alerta sobre “coisas grandes e firmes” que não sabemos; o Cristo nos fala do tempo em que o Consolador nos “ensinará todas as coisas”; Kardec esclarece que “todas as coisas hão de ser restabelecidas”; e Narcisa, em sua fraterna orientação a André Luiz, lhe diz que as lições do Mestre podem revelar ao espírito do homem “expressões desconhecidas da sua inteligência”.

De forma especial chamou-nos a atenção a semelhança das instruções de Jeremias com aquelas outras de Narcisa, pois também ficamos surpresos ao apreender que no Evangelho há “expressões desconhecidas de nossa inteligência”, assim como há “coisas que não sabemos”.

Percebe-se, assim, a importância do estudo também do Antigo Testamento, por ser ele “o alicerce da revelação divina”. (6) Emmanuel também nos esclarece:

“No quadro de valores da educação religiosa, na civilização cristã, o Antigo Testamento, apesar de suas expressões altamente simbólicas, poucas vezes acessíveis ao raciocínio comum, deve ser considerado como a pedra angular, ou como a fonte máter da revelação divina.” (7)

Dentro do que vimos expondo, a respeito do aprendizado através do estudo do Evangelho, a equação nos parece resolvida com a seguinte fala de Narcisa: “Quando crescemos para o Senhor, seus ensinos crescem igualmente aos nossos olhos.” Assim, justifica-se nossa admiração ao descobrir aspectos novos da Revelação que não houvéramos apreendido antes. O Evangelho permanece o mesmo, porém o homem, com o amadurecimento do seu senso moral (8) passa a compreendê-lo mais e aprofundar-se em sua assimilação e vivência.

Que nos resta então fazer? Dediquemo-nos ao estudo e à prática do Evangelho! E para o início dessa tarefa, ouçamos o que nos dizem aqueles que já deram o exemplo em suas vidas. No livro “Renúncia”, temos algumas das principais orientações a respeito do estudo do Evangelho. Primeiramente, saibamos buscar a presença da Espiritualidade Superior em nossos estudos, como nos orienta Alcíone:

“Em Ávila, […] nunca nos reunimos no culto doméstico sem suplicar o socorro da inspiração divina. […] Meu tutor asseverava que devemos fazer o estudo evangélico não apenas com as nossas malícias e necessidades humanas, mas com o auxílio silencioso e invisível do Céu!…” (9)

Depois, consideremos a necessidade de método e aplicação no estudo do Evangelho. A própria Alcíone nos conta como se realizavam as reuniões em companhia de Padre Damiano, seu tutor:

“Lá na Espanha, líamos apenas um versículo de cada vez e esse mesmo, não raro, fornecia cabedal de exame e iluminação para outras noites de estudo. […] Excetuados os versículos de saudação apostólica, qualquer dos demais conterá ensinamentos grandiosos e imorredouros, que impende conhecer e empregar, a benefício próprio.” (9)

Emmanuel nos mostra, na sequência, uma fala de Alcíone, em que ela comenta, durante uma reunião familiar de estudo do Evangelho, um versículo do Novo Testamento, apontando com clareza o roteiro a ser seguido. Ela nos dá um nítido exemplo de interpretação do Evangelho fundamentada no discernimento e na inspiração superiores. Enquanto os demais participantes do estudo se direcionavam em seus comentários pelas convenções e facilidades humanas, Alcíone apresenta um sentimento de profunda compreensão do ensinamento do Mestre, observando a todos a necessidade do esforço próprio e da entrega à vontade divina.

Procurando seguir os passos sugeridos por Alcíone, vamos nos dedicar ao estudo do Evangelho buscando encontrar nos textos algo mais que nos fale ao coração. Quando temos como prioridade esse objetivo, podemos nos deparar com percepções que não aguardávamos e descobrir pontos de vista do ensinamento que não tínhamos antes. Nossas tendências ao personalismo e ao imediatismo humanos criam muitas vezes interpretações que atendem apenas aos nossos interesses e conveniências. Mas o Cristo e o seu Evangelho geram justamente esse choque, promovendo uma desconstrução da nossa velha estrutura que precisa ser transformada. Não há dúvida de que esse processo deixa-nos desconcertados, e com as novas percepções mister se faz nos dediquemos a novas posturas. Alcíone também nos orienta:

“Chegamos à conclusão de que o Evangelho, em sua expressão total, é um vasto caminho ascensional, cujo fim não poderemos atingir, legitimamente, sem conhecimento e aplicação de todos os detalhes. Muitos estudiosos presumem haver alcançado o termo da lição do Mestre, com uma simples leitura vagamente raciocinada. Isso, contudo, é erro grave. A mensagem do Cristo precisa ser conhecida, meditada, sentida e vivida. Nesta ordem de aquisições, não basta estar informado. Um preceptor do mundo nos ensinará a ler; o Mestre, porém, nos ensina a proceder, tornando-se-nos, portanto, indispensável a cada passo da existência.” (9)

Tal percepção da mesma forma encontramos no Apóstolo Paulo:

“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o Evangelho, que vivam do Evangelho.” I Coríntios 9:14

Ou seja, o estudo do Evangelho é indissociável de sua prática. Vemos no episódio da cura da sogra de Pedro uma demonstração dessa operacionalidade:

“E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste acamada, e com febre. E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se, e serviu-os.” Mateus 8:14-15

Vemos aí o “toque” que o Evangelho realiza, pois é Jesus entrando em nossa casa, restituindo as forças de nosso espírito e colocando-o em condição de serviço. Já nas passagens das curas de uma mulher com fluxo de sangue e de um paralítico em Cafarnaum, vemos a referência à “virtude do Senhor”, que opera maravilhas e deixa a todos atônitos. Nas diferentes traduções do Evangelho encontramos no lugar de “virtude” também os sinônimos “força” ou “poder”:

“E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude.” Lucas 8: 46

“E aconteceu que, num daqueles dias, estava ensinando, e estavam ali assentados fariseus e doutores da lei, que tinham vindo de todas as aldeias da Galiléia, e da Judéia, e de Jerusalém. E a virtude do Senhor estava ali para os curar.” Lucas 5:17

E Lucas resume a busca de todos frente a Jesus:

“E toda a multidão procurava tocar-lhe, porque saía dele virtude, e curava a todos.” Lucas 6:19

Podemos, assim, conjugar esses conceitos de “toque” e “virtude” para compreendermos nossa necessidade de abertura à compreensão superior. A virtude do Evangelho se comunica à distância e no tempo, e mesmo hoje permanece o convite sublime do Cristo a nossos corações. Cabe ao homem o empenho de dedicar as próprias forças para que a sua necessária transformação moral se processe, como nos ensina o Senhor:

“A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele.” Lucas 16:16

Observamos, porém, que cada ser é “tocado” pelo Evangelho à sua maneira. O momento do toque, a circunstância que o desencadeia e mesmo a reação a ele é peculiar em cada Espírito. Em cada um de nós a virtude do Senhor atinge uma necessidade. Ocorrem então as agradáveis surpresas de vermos curadas as chagas da alma, restituída nossa visão superior, assim como desfeita nossa paralisia espiritual:

“Jesus continua derramando bênçãos todos os dias. E os prodígios ocultos, operados no silêncio de seu amor infinito, são maiores que os verificados em Jerusalém e na Galileia, porquanto os cegos e leprosos curados, segundo as narrativas apostólicas, voltaram mais tarde a enfermar e morrer. A cura de nossos espíritos doentes e paralíticos é mais importante, porquanto se efetua com vistas à eternidade.” (10)

Procurando identificar, por nossa vez, as chagas a serem curadas em nosso íntimo pelo toque do Evangelho, notamos nossa grande necessidade de equilibrar razão e sentimento. Espírito afeito às questões da inteligência, temos nos dedicado no tempo aos cálculos e raciocínios e, mesmo ao estudar o Evangelho, despendemos grande esforço intelectual na pesquisa de textos e na elaboração de métodos e técnicas. Mas como transformar tudo isso em sentimento superior? Como permitir que o toque se processe?

Passamos a compreender que é imprescindível capacitar o sentimento e sensibilizar a razão. E aqui reconhecemos que a virtude do Senhor passa a nos atingir mesmo que de forma incipiente. Com as suas tendências antigas e obsoletas, o homem velho arrogante e questionador, rígido e debatedor, dado a colecionar sem utilidade anotações e abordagens filosóficas, agora procura sentir em si a cálida luz do ensinamento do Cristo, transformando seu modo de agir, pensar e desejar, se esforçando por apresentar ao Senhor suas mãos calejadas com o pouco que possa oferecer, para que seja multiplicado por sua misericórdia. Não mais a profusão de argumentos e discussões, mas a singeleza do sentimento que busca entender e ajudar.

Surpreendemo-nos assim mais uma vez, ao constatar que entre tantos relatos de curas, o maior milagre de Jesus se encontra em nossa transformação moral…

Concluamos com um breve retorno ao início deste texto, em que falávamos da busca da síntese nos estudos do Evangelho. O Cristo no-la apresentou: é o amor. Mas, por necessidade nossa, tendemos a identificar o amor com algo tangível, que fira nossos sentidos. Podemos então utilizar a expressão da luz, que percebemos propícia para demonstrá-lo:

“Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” João 8:12

A luz nos envolve e aquece. É algo que não se explica, mas se sente. Não se trata aqui da luminosidade da nossa conhecida realidade física. Também não é um conceito puramente filosófico, pois ela é real, nos acolhendo e direcionando. Talvez seja essa luz aquilo que nos atinge quando algo se processa no nível do nosso sentimento.

“Se a candeia ilumina, queimando o próprio óleo, se a lâmpada resplende, consumindo a energia que a usina lhe fornece, ofereçamos a instrumentalidade de nossa vida aos imperativos da perfeição, para que o ensinamento do Senhor se revele, por nosso intermédio, aclarando a senda de nossos semelhantes. O Evangelho é o Sol da Imortalidade que o Espiritismo reflete, com sabedoria, para a atualidade do mundo. Brilhe vossa luz! – proclamou o Mestre. Procuremos brilhar! – repetimos nós.” (11)

Nada mais claro do que essa fala do Benfeitor Espiritual. Peçamos então a Deus, por nossa vez, que o Evangelho permaneça nos desconcertando e surpreendendo e que saibamos oferecer de nossas próprias forças para atingir o seu Reino de Luz!

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NOTAS

(1) Trata-se de Honório Onofre de Abreu, ex-presidente da União Espírita Mineira. Desencarnou em novembro de 2007, após um labor de mais de meio século em prol do entendimento da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus, em sua essencialidade. Legou-nos, em vida, a obra Luz Imperecível, que estuda de modo aprofundado alguns textos dos evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João, do Novo Testamento. Suas técnicas de estudo dos Evangelhos à luz da Doutrina Espírita são hoje largamente utilizadas em favor da justa compreensão do papel do Consolador Prometido. “Miudinho” é o nome que se dá, em Minas Gerais, ao Estudo Interpretativo ou Minucioso do Evangelho, desenvolvido por ele e outros companheiros.

(2) Ver A Gênese, cap. 1, item 28; O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 1, item 5.

(3) Essa forma de trabalhar os textos bíblicos, chamada “colar de pérolas”, é citada por Emmanuel no prefácio de seu livro Caminho, verdade e vida; Haroldo Dutra Dias, em Parábolas de Jesus: texto e contexto, desenvolve seus aspectos históricos e literários.

(4) A Gênese, cap. 1, item 26.

(5) Os Mensageiros, cap. 1.

(6) O Consolador, questão 282.

(7) O Consolador, questão 267.

(8) Sobre o senso moral, ver O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 17, item 4; O Livro dos Espíritos, questão 754.

(9) Renúncia, parte 2, cap. 3.

(10) Caminho, verdade e vida, cap. 79.

(11) Vinha de luz, prefácio.

REFERÊNCIAS

ABREU, Honório Onofre de (coord). Luz imperecível: estudo interpretativo do Evangelho à luz da Doutrina Espírita. 6. ed. Belo Horizonte: União Espírita Mineira, 2009.

DIAS, Haroldo Dutra. Parábolas de Jesus: texto e contexto. 1. ed. Curitiba: FEP, 2011.

KARDEC, Allan. A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo. 46. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2005.

KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. 123. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2004.

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 89. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2007.

XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, verdade e vida. Pelo Espírito Emmanuel. 27. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2006.

XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2008.

XAVIER, Francisco Cândido. Os Mensageiros. Pelo Espírito André Luiz. 45. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2007.

XAVIER, Francisco Cândido. Renúncia. Pelo Espírito Emmanuel. 35. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2006.

XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de luz. Pelo Espírito Emmanuel. 22. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2005.